Agentes antidepressivos de grau farmacêutico CAS 56296-78-7 Hidrocloreto de Fluoxetina/Fluoxetina

A fluoxetina mostrou-se eficaz para a depressão em ensaios controlados duplo-cegos de seis semanas, onde também aliviou a ansiedade e melhorou o sono. A fluoxetina foi melhor que o placebo na prevenção da recorrência de depressão quando os pacientes, que responderam originalmente à fluoxetina, foram tratados por mais 38 semanas. A eficácia da fluoxetina tanto para a geriátrica quanto para a pediátrica, também foi demonstrada depressão em estudos controlados por placebo.

A pesquisa sugere que uma parte significativa da resistência à paroxetina (Paxil) e citalopram (Celexa) dos SSRIs pode ser explicada pela variação genética do transportador PGP. A paroxetina e a citalopram, que são substratos PGP, são ativamente transportadas do cérebro por essa proteína. A fluoxetina não é um substrato de PGP, e assim uma mudança de paroxetina ou citalopram para fluoxetina pode ser benéfica para os não-respondedores.

Fluoxetina é frequentemente utilizada para tratar depressão maior, transtorno obsessivo compulsivo, bulimia nervosa, transtorno de pânico, transtorno dismórfico corporal, transtorno disfórico pré-menstrual, e tricotilomania. Cuidado deve ser tomado ao usar qualquer SSRI para o disorder bipolar porque este pode aumentar a probabilidade do mania; entretanto, fluoxetine pode ser usado com um antipsicótico (tal como o quetiapine) para bipolar. Também tem sido usado para cataplexia, obesidade, e dependência de álcool, bem como para o transtorno alimentar de binge.

Usos médicos:

Fluoxetina é frequentemente utilizada para tratar os distúrbios depressivos maiores, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de estresse pós-traumático (PTSD), bulimia nervosa, transtorno de pânico, transtorno disfórico pré-menstrual e tricotilomania, e também tem sido utilizada para cataplexia, obesidade, E dependência do álcool, bem como o distúrbio alimentar do binge, também tem sido tentado como um tratamento para transtornos do espectro autismo com sucesso moderado em adultos.

Transtorno obsessivo-compulsivo:

A eficácia da fluoxetina no tratamento do distúrbio obsessivo-compulsivo (TOC) foi demonstrada em dois ensaios clínicos randomizados multicêntricos de fase III. Os resultados obtidos nesses ensaios demonstraram que 47% dos pacientes tratados com a dose mais alta foram "muito melhorados" ou "muito melhorados" após 13 semanas de tratamento, comparados a 11% no braço placebo do ensaio. A Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Adolescente afirma que os SSRIs, incluindo a fluoxetina, Deve ser utilizada como terapia de primeira linha em crianças, juntamente com terapia comportamental cognitiva (TCC), para o tratamento de TOC moderado a grave.

Transtorno de pânico:

A eficácia da fluoxetina no tratamento do transtorno do pânico foi demonstrada em dois ensaios clínicos randomizados multicêntricos de 12 semanas, fase III, que inscreveram pacientes com diagnóstico de transtorno de pânico, com ou sem agorafobia. No primeiro ensaio, 42% dos indivíduos do braço Tratado com fluoxetina estavam livres de ataques de pânico no final do estudo, contra 28% no braço placebo. No segundo estudo, 62% dos pacientes tratados com fluoxetina estavam livres de ataques de pânico ao final do estudo, contra 44% no braço placebo.

Bulimia nervosa:

Uma revisão sistemática de 2011 de sete ensaios que compararam a fluoxetina com um placebo no tratamento da bulimia nervosa; Seis dos quais encontraram redução estatisticamente significante nos sintomas como vômito e alimentação com binge, porém não houve diferença entre os braços de tratamento quando a fluoxetina e a psicoterapia foram comparadas apenas à psicoterapia.